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terça-feira, 22 de maio de 2012

O quadro "O Filho"




Um homem muito rico e o seu filho tinham uma grande paixão pelas artes. Possuíam uma valiosíssima e variada coleção de pintura, onde quase todos os grandes mestres, de Rafael a Picasso, de Leonardo a Dali, de Rembrandt a Warhol estavam representados. E passavam juntos horas e horas a admirar as fantásticas obras de arte.
Por desgraça do destino e loucura dos homens, o filho foi para a guerra. Numa batalha, enquanto tentava resgatar outro soldado ferido, foi atingido e morreu. O pai sofreu profundamente a morte do seu único filho.
Um mês mais tarde, alguém bateu à sua porta. Era um jovem, que trazia uma grande tela nas mãos e que disse ao lutuoso pai:
O senhor não me conhece, mas eu sou o soldado por quem o seu filho deu a vida. Nesse dia terrível, ele salvou muitas vidas. Estava a abrigar-me num local seguro, quando uma bala lhe atravessou o peito. Morreu instantaneamente. Ele falava muito de si e do seu amor pelas artes.
E, entregando ao aturdido pai a tela que levava, acrescentou:
Sei que não é grande coisa. Eu não sou grande artista. Mas sei que o seu filho gostaria que eu lhe desse isto.
O homem abriu a tela e viu que era um retrato do seu filho, pintado pelo jovem soldado. Admirou a forma como a personalidade do seu filho fora captada na tela pelo jovem soldado. Quis pagá-la ao seu autor. Mas este recusou. Era um presente, o mínimo que poderia fazer em reconhecimento de quem lhe salvara a vida.
O pai mandou emoldurar a tela e colocou o quadro, de forma bem visível, junto da sua extraordinária coleção de pintura. Sempre que alguém visitava a sua casa, ele mostrava orgulhoso, o quadro que retratava o filho, antes de mostrar a sua rica coleção de pinturas de famosíssimos pintores.
Algum tempo depois, o homem morreu. O seu testamenteiro anunciou um leilão, onde seria vendida a sua valiosa coleção de pintura. No dia marcado, muita gente importante compareceu no local do leilão, muitos antecipando a possibilidade de adquirirem obras de arte de artistas famosos.
Iniciado o leilão, a primeira obra a ser exposta para ser licitado foi o quadro do retrato do filho, que o jovem soldado pintara.
O leiloeiro começou:
A primeira obra a ser leiloada é este quadro intitulado "O Filho". Não tem base de licitação fixada. Quem dá o primeiro lance?
Silêncio na sala!
O leiloeiro insistiu:
Quem faz uma oferta por este quadro? Do fundo da sala, alguém gritou: Ninguém se interessa por isso, pintado por quem ninguém conhece! Retire-o do leilão e passe às verdadeiras obras dos artistas famosos! É por essas que todos nos aguardamos!
O leiloeiro, no entanto, persistiu: Quem oferece algo por esta pintura? Duzentos euros? Cem euros? A sala explodiu em protestos: Não viemos cá por essa coisa! Viemos pelas obras de arte a sério: os Van Gogh, os Picasso, os Renoir...
Imperturbável, o leiloeiro continuava a deixar a pergunta: Quem oferece um lance pelo quadro "O Filho"? Finalmente, de um canto da sala, uma voz tímida disse:
Eu ofereço dez euros pelo quadro.
Era o jardineiro da propriedade. Era um homem pobre, não podia dar mais. E não se teria atrevido a fazer qualquer oferta, se alguém se tivesse interessado pelo quadro.
O leiloeiro prosseguiu no seu trabalho:
Há uma oferta de dez euros. Alguém dá vinte?
Mas ninguém fez mais qualquer lance. Aliás, todos pareciam aliviados por finalmente o quadro pintado por um desconhecido ter sido licitado e poder-se finalmente prosseguir o leilão, com as obras de arte a sério!
O leiloeiro, profissional, prosseguiu:
Há uma oferta de dez euros. Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três, vendido por dez euros.
E bateu o martelo, assinalando o fim da licitação pelo quadro "O Filho".
Um rumor agitou a sala. Enfim, ia começar o leilão a sério!
Porém, o leiloeiro, largando o martelo, anunciou: Senhoras e senhores, muito obrigado pela presença de todos, pois o leilão terminou!
Um coro de vozes indignadas fez-se ouvir: Terminou?!!? Então as pinturas célebres? O Miró? O Modigliani? O Grão Vasco? O...?
O tumulto crescia. Toda aquela gente importância manifestava se indignada, e diziam entre si: não é possível isso é um ultraje, e todos ficaram irados e decepcionados com aquela situação.
Então, vindo de um discreto canto da sala, onde sempre estivera o testamenteiro tomou a palavra e esclareceu:
O testamento do dono da fabulosa coleção de pintura por que aqui estais continha uma cláusula, com instruções para ser mantida rigorosamente em segredo até este preciso momento. Embora eu devesse anunciar o leilão de toda a coleção, só o quadro "O Filho" seria posto a licitação. Quem o arrematasse, ficaria com toda a coleção e herdaria todas as demais propriedades e meios de fortuna do falecido. O senhor que arrematou "O Filho" fica com tudo!


Conclusão:

Entendemos com está história que as vezes queremos tanto o melhor que Deus quer nos dar,  e ficamos vidrado tanto nos benefícios, que esquecemos que quem tem o "Filho" que é Jesus Cristo tem tudo. Não queira só a benção; queira o Filho, pois quem tem o Filho tem tudo. Mateus cap:6 ver:33 "Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas". Desde já fiquem com a Santa e Gloriosa Paz do Senhor Jesus.

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