Segundo
a narrativa bíblica feita por Mateus no verso
65 do capítulo 26, o sumo sacerdote Caifás acusou a Jesus de blasfemar contra
o nome de Deus por afirmar que Ele, Jesus, realmente era o Cristo, filho do
Deus vivo.
Uma
coisa interessante sobre esse fato é que na realidade quem estava blasfemando contra
o nome de Deus era o próprio Caifás.
Veja
o que a bíblia diz em Levíticos capítulo21 no verso10 “Aquele que é sumo sacerdote
entre seus irmãos, sobre cuja cabeça foi derramado o óleo da unção, e que foi
consagrado para vestir as vestes sagradas, não descobrirá a cabeça nem rasgará
a sua vestidura;”
Caifás
acusava a Cristo de não ser cumpridor da lei. Ele mesmo a descumpriu, pois,
segundo a lei mosaica, era extremamente proibido a um sumo sacerdote rasgar
suas vestes uma vez que elas representavam a santidade de Deus. Rasgá-la era a
mesma coisa que profanar sua santidade.
Parecia
até ironia do destino, mas na verdade, Caifás estava contribuindo para o plano
de Deus, pois, quando ocorrem esses fatos ele estava passando o seu sacerdócio
imperfeito, incompleto e temporal para outro perfeito, completo e eterno.
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